Apocalipse – 5: 1-14
Há
um provérbio Gonja, tribo no oeste africano, o qual diz que “os
cachorros de ontem não conseguem caçar os coelhos de hoje” mostrando que
novos problemas demandam novas abordagens e concluindo simplesmente que
os coelhos de hoje são mais espertos que os de ontem.
Vários
desafios cercam a Igreja nestes dias marcados pela ansiedade coletiva,
diluição dos paradigmas sociais e profunda solidão humana. Para
enfrentá-los é preciso refletir, teologizar e finalmente por a mão no
arado. Sem olhar para trás.
O
CBE 2 vem como fruto de uma expectativa de conhecer mais de Deus e
trabalhar mais para Deus. Precisamos encarnar a verdade de um Deus
soberano, Senhor da Missão, que jamais poderá ser surpreendido por coisa
alguma e, portanto, absoluto controlador de cada momento da nossa
existência. Ao passo que nos esforçamos para assumir a nossa identidade
cristã como sal e luz, uma comunidade chamada para fazer diferença na
terra.
A
primeira Missão da Igreja não é proclamar o evangelho, não é se
expandir nem mesmo conquistar a mídia ou impactar a sociedade. A
primeira Missão da Igreja é morrer. Perder os valores da carne e ser
revestida com os valores de Deus. É se “desglorificar” para glorificar o
seu Deus.
Quando
perguntaram a George Müller sobre o segredo do seu ministério, a sua
resposta imediata foi: “O segredo de George Müller é que George Müller
morreu já há alguns anos atrás”. É preciso reafirmar em nossos dias o
motivo da nossa existência: a glória de Jesus, Senhor da Igreja. É tempo
de reconhecer que Deus é maior do que nós.
Inquieto-me
ao ver uma atual verdade nas antigas palavras de Cirenius, teólogo
bizantino, quando afirmou que “a Igreja sofrera a tentação de
desenvolver a sua personalidade e perder a sua finalidade. À imagem do
primeiro homem, a Igreja também peca quando esquece o porquê está aqui e
imagina ser suficiente apenas o existir. Torna-se assim tal qual uma
linda rosa vermelha... a qual nasce, cresce, murcha e morre em um campo
distante sem por ninguém ser vista, sem a nenhum olhar dar prazer”.
Percebo que vivenciamos a tendência da errática cristã a qual tenta incluir-se nas bênçãos do evangelho e se auto excluir de sua prática: a antibíblica vontade de ver a terra arada sem por as mãos no arado.
Em meados do 1º século um cristão foi preso por seu testemunho e fé. Preso pelos Romanos. Este homem foi enviado a trabalhar em minas de César em uma ilha pouco habitada. Ao fim da sua vida, já velho, semi-cego e enfermo foi libertado para morrer em algum canto daquela ilha. Refugiou-se em algumas cavernas. Este cristão orou a Deus e pediu-lhe uma visão. O nome deste homem é João, a ilha chama-se Patmos e a visão que Deus lhe deu é o livro de Apocalipse.
Percebo que vivenciamos a tendência da errática cristã a qual tenta incluir-se nas bênçãos do evangelho e se auto excluir de sua prática: a antibíblica vontade de ver a terra arada sem por as mãos no arado.
Em meados do 1º século um cristão foi preso por seu testemunho e fé. Preso pelos Romanos. Este homem foi enviado a trabalhar em minas de César em uma ilha pouco habitada. Ao fim da sua vida, já velho, semi-cego e enfermo foi libertado para morrer em algum canto daquela ilha. Refugiou-se em algumas cavernas. Este cristão orou a Deus e pediu-lhe uma visão. O nome deste homem é João, a ilha chama-se Patmos e a visão que Deus lhe deu é o livro de Apocalipse.
No
capítulo 5 de Apocalipse lhe é revelada o que chamo de “A Tríplice
Missão”. A missão de Deus está centrada no verso 1. A missão de Cristo,
do verso 5 ao 10 e a missão da Igreja do verso 11 ao 14.
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