Deus sempre tem o melhor para nós, se crermos!
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
A beira do Caminho!
Quantas vezes nos sentimos frustrados ou até mesmo bloqueados na Beira do Caminho. Ouça esta mensagem e seja impactado! Deus é Fiel.
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
"A Tríplice Missão"
Apocalipse – 5: 1-14
Há
um provérbio Gonja, tribo no oeste africano, o qual diz que “os
cachorros de ontem não conseguem caçar os coelhos de hoje” mostrando que
novos problemas demandam novas abordagens e concluindo simplesmente que
os coelhos de hoje são mais espertos que os de ontem.
Vários
desafios cercam a Igreja nestes dias marcados pela ansiedade coletiva,
diluição dos paradigmas sociais e profunda solidão humana. Para
enfrentá-los é preciso refletir, teologizar e finalmente por a mão no
arado. Sem olhar para trás.
O
CBE 2 vem como fruto de uma expectativa de conhecer mais de Deus e
trabalhar mais para Deus. Precisamos encarnar a verdade de um Deus
soberano, Senhor da Missão, que jamais poderá ser surpreendido por coisa
alguma e, portanto, absoluto controlador de cada momento da nossa
existência. Ao passo que nos esforçamos para assumir a nossa identidade
cristã como sal e luz, uma comunidade chamada para fazer diferença na
terra.
A
primeira Missão da Igreja não é proclamar o evangelho, não é se
expandir nem mesmo conquistar a mídia ou impactar a sociedade. A
primeira Missão da Igreja é morrer. Perder os valores da carne e ser
revestida com os valores de Deus. É se “desglorificar” para glorificar o
seu Deus.
Quando
perguntaram a George Müller sobre o segredo do seu ministério, a sua
resposta imediata foi: “O segredo de George Müller é que George Müller
morreu já há alguns anos atrás”. É preciso reafirmar em nossos dias o
motivo da nossa existência: a glória de Jesus, Senhor da Igreja. É tempo
de reconhecer que Deus é maior do que nós.
Inquieto-me
ao ver uma atual verdade nas antigas palavras de Cirenius, teólogo
bizantino, quando afirmou que “a Igreja sofrera a tentação de
desenvolver a sua personalidade e perder a sua finalidade. À imagem do
primeiro homem, a Igreja também peca quando esquece o porquê está aqui e
imagina ser suficiente apenas o existir. Torna-se assim tal qual uma
linda rosa vermelha... a qual nasce, cresce, murcha e morre em um campo
distante sem por ninguém ser vista, sem a nenhum olhar dar prazer”.
Percebo que vivenciamos a tendência da errática cristã a qual tenta incluir-se nas bênçãos do evangelho e se auto excluir de sua prática: a antibíblica vontade de ver a terra arada sem por as mãos no arado.
Em meados do 1º século um cristão foi preso por seu testemunho e fé. Preso pelos Romanos. Este homem foi enviado a trabalhar em minas de César em uma ilha pouco habitada. Ao fim da sua vida, já velho, semi-cego e enfermo foi libertado para morrer em algum canto daquela ilha. Refugiou-se em algumas cavernas. Este cristão orou a Deus e pediu-lhe uma visão. O nome deste homem é João, a ilha chama-se Patmos e a visão que Deus lhe deu é o livro de Apocalipse.
Percebo que vivenciamos a tendência da errática cristã a qual tenta incluir-se nas bênçãos do evangelho e se auto excluir de sua prática: a antibíblica vontade de ver a terra arada sem por as mãos no arado.
Em meados do 1º século um cristão foi preso por seu testemunho e fé. Preso pelos Romanos. Este homem foi enviado a trabalhar em minas de César em uma ilha pouco habitada. Ao fim da sua vida, já velho, semi-cego e enfermo foi libertado para morrer em algum canto daquela ilha. Refugiou-se em algumas cavernas. Este cristão orou a Deus e pediu-lhe uma visão. O nome deste homem é João, a ilha chama-se Patmos e a visão que Deus lhe deu é o livro de Apocalipse.
No
capítulo 5 de Apocalipse lhe é revelada o que chamo de “A Tríplice
Missão”. A missão de Deus está centrada no verso 1. A missão de Cristo,
do verso 5 ao 10 e a missão da Igreja do verso 11 ao 14.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
O clamor das Almas
Irmão! Você pode ouvir os corações batendo? Não?
Tente ouvir! Pare e ouça (tum... tum... tum... tum...).
Esta ouvindo irmão?
Irmão! Você pode ouvir os corações batendo? Não?
Tente ouvir! Pare e ouça (tum... tum... tum... tum...).
Você deve estar pensando o que eu quero dizer com isto, mas em poucos minutos você saberá.
Ei irmão, você sabe contar? Sim, eu sei que sabe, então vamos lá, conte até um, sim até Um.
Um... (70), Um... (80), Um... (90),..., Podem até ser centenas ou chegar a milhares.
Você já entendeu o que eu quero te dizer? Não!
Você continua sem saber o que eu quero dizer?
Então ouça, são corações batendo, tum...Tum..., Almas clamando, você não ouve?
Epa! Alguns estão pulsando mais devagar...Tum... Estão quase parando... Um (70), Um (80).
Não, não pode ser, eles pararam. Você não ouve, você não vê. Vamos, levente-se, faça algo, você não ouve o clamor das almas.
Esses corações eram de almas que possivelmente caíram num abismo sem volta, na perdição eterna. São almas que nem chances tiveram de conhecer o Salvador, Jesus.
Há lugares em que pessoas nunca ouviram o nome de Jesus, se você lhes perguntar se conhecem Jesus, poderão até lhe fazer outra pergunta como esta: É uma nova marca de refrigerante?
A fé vem pelo ouvir, e ouvir pela palavra de Deus (Romanos 10; 17).
Mas para que eles ouçam é necessário que alguém lhes fale (Romanos 10; 14-15).
Você deve estar se perguntando, Deus chamou-nos para que preguemos a outros povos? Sim!
Deus quer para si pessoas de todas as tribos, povos, nações e línguas (Apocalipse 7;9 )
Irmão... Não estou dizendo para que você vá, pois não sou eu quem chama e sim Deus. Se você não tem este chamado, sei que Deus quer te usar de outra forma.
Você não pode fazer de conta que nada esta acontecendo, tem que tomar uma atitude.
Existem três tipos de atitudes que você pode tomar diante dos fatos, fugir ou ficar olhando como se isto não fosse da sua conta. Essas são duas atitudes de covardes, Ou de quem não ama as almas, nem Jesus e nem a si próprio. Mas, há uma terceira atitude, e essa é a de um corajoso, alguém que ama a si próprio, a Jesus e as almas, você pode simplesmente fazer algo.
Mas, fazer o que?
Você pode contribuir, investir em missões... Sim investir, isso renderá almas, ou, orar, sim, a oração abre portas.
Assim não ficaremos mais tristes ao contar até um e ver que a cada segundo mais de 70 almas vão para o inferno sem conhecer a Jesus.
Ore e invista em missões.
Muitas pessoas já fazem a diferença. Abrem mão de tudo para servir. Seja Impactado nesta noite.
Agradecimento!
Amados, gostaria neste dia de agradecer primeiramente a Deus, pelas misericórdias que se renovam em minha vida a cada novo amanhecer, e também agradecer a todos que tem acompanhado e de alguma forma levado as mensagens postadas ser conhecidas por aqueles que não acessam o blog.
Comunico a todos, que a campanha de Jejum e oração por Restauração se encerrou, e começamos então a partir de hoje uma nova Campanha de Jejum e Oração, por Missões.
Deus tem me impactado muito nestes ultimos dias e falado muito em meu coração quanto a missões.
E como é do conhecimento de alguns, no próximo mês nos dias 18, 19 e 20 estarei trabalhando na Cidade Santana da Vargem - MG com um projeto Evangelistico que Deus colocou em meu coração.
O propósito do Jejum e Oração é para que Deus encha nossos corações com poder, unção, Glória, nossas vidas com muita Sabedoria e maiormente nos faça transbordar em Amor.
Sabemos que o propósito mais importante e crucial em missões é levar o Amor de Cristo, aos povos não alcançados.
Que nestes dias nossas orações sejam voltadas para que Deus levante missionários dispostos a abrir mão de tudo e todas as coisas por amor a Cristo e a Almas. Que o Senhor nos dê capacidade de entender o verdadeiro propósito de Existir e de estar aqui.
Convido todos os que estiverem dispostos a entregar este Jejum e Orar em pról do projeto de Minas e todos os outros mais que o Senhor nos proporcionar a desenvolver.
Obrigado a todos!
Comunico a todos, que a campanha de Jejum e oração por Restauração se encerrou, e começamos então a partir de hoje uma nova Campanha de Jejum e Oração, por Missões.
Deus tem me impactado muito nestes ultimos dias e falado muito em meu coração quanto a missões.
E como é do conhecimento de alguns, no próximo mês nos dias 18, 19 e 20 estarei trabalhando na Cidade Santana da Vargem - MG com um projeto Evangelistico que Deus colocou em meu coração.
O propósito do Jejum e Oração é para que Deus encha nossos corações com poder, unção, Glória, nossas vidas com muita Sabedoria e maiormente nos faça transbordar em Amor.
Sabemos que o propósito mais importante e crucial em missões é levar o Amor de Cristo, aos povos não alcançados.
Que nestes dias nossas orações sejam voltadas para que Deus levante missionários dispostos a abrir mão de tudo e todas as coisas por amor a Cristo e a Almas. Que o Senhor nos dê capacidade de entender o verdadeiro propósito de Existir e de estar aqui.
Convido todos os que estiverem dispostos a entregar este Jejum e Orar em pról do projeto de Minas e todos os outros mais que o Senhor nos proporcionar a desenvolver.
Obrigado a todos!
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
"Divórcio"
Há
várias questões que pairam e são discutidas em convenções de
instituições religiosas, para saber como fica o caso dos divorciados, se
continuam ou não exercendo ministério e se ele poderia contrair novo
matrimônio e continuar atuando no ministério.
Ao falarmos do divórcio, precisamos ter uma prévia do casamento. É óbvio que no início da raça humana não existia Cartório, Juiz de Paz e nem tampouco Rabino ou qualquer outra autoridade eclesiástica para oficializar o casamento. No entanto, vimos que Deus cuidou de criar o homem a sua imagem e semelhança e formar a mulher da costela de Adão. Em Gn.1.27 “Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” Embasados nesta passagem extraída da Torá ou Talmuld, livro sagrado dos judeus, eles afirmam que Deus criou uma alma gêmea e quando um homem encontra numa mulher sua alma gêmea eles completam a imagem perfeita de Deus.
Em Malaquias 2.13-15, observamos Deus falando que quando um casal separa-se o altar do templo chora, e Deus diz que tornou os dois uma só carne para que sejam forte e fiel um para com o outro, pois o próprio Deus foi e tem sido testemunha da aliança entre o homem e a mulher da tua aliança e Ele odeia o divórcio.
Quando os evangelhos afirmam, “o que Deus uniu não separe o homem”, está integrada a aliança estabelecida no sangue (alma) entre o casal, pelo rompimento do hímen feminino, há um sangramento natural e aí firmam a aliança entre o casal, tornando-se os dois agora uma só carne podendo dissolver só com a morte, que é a morte do sangue (alma).
Quanto ao descrito em Lv.20.10, o adultério é um pecado que sentencia à morte.
Observa-se no entanto, que as partes que não se envolveram no adultério, ficaram livres para contrair novo matrimônio, conforme descrito em I Cor.7.39.
»ROMANOS [7]Os judeus afirmam ainda que houve um rompimento entre a relação de Deus com sua “esposa” Israel, em virtude da construção do bezerro de ouro construído pelo povo, quando Moisés fora ao Monte Sinai, sendo considerado isso um ato de adultério e por esta razão, fora posto a prova com o desmanchar da imagem dando a cada um de beber água com o pó de ouro do bezerro e aquele que tivesse adulterado a relação com Deus, seria destruído, ou morto com a ingestão da água e aquele que não se envolveu com este relacionamento extraconjugal, seria dado o dom da vida, ou seja, seria preservado. Após isso, decretou-se a lei constante no livro de Nm.5.
1 Ou ignorais, irmãos (pois falo aos que conhecem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que ele vive?
2 Porque a mulher casada está ligada pela lei a seu marido ENQUANTO ELE VIVER; mas, se ele morrer, ela está livre da lei do marido.
3 De sorte que, ENQUANTO VIVER O MARIDO, será chamado adúltera, se for de outro homem; mas, se ele morrer, ela está livre da lei, e assim não será adúltera se for de outro marido.
Aí da afirmativa por causa da dureza do coração do homem, foi que Moisés permitiu dar carta de divórcio, pois os homens estavam por qualquer razão, rompendo sua relação conjugal, não apenas por adultério e sim por qualquer motivo. Buscando criar dificuldade para dissolvição, foi baixado um decreto que para oficializar o divórcio, seria necessário ser redigida o Guet, uma carta transcrita letra por letra, com pena e tinta especial sobre pergaminho, por um escriba credenciado, perante duas testemunhas aptas, não tendo valor nenhum quando escrita de outra forma ou pelo próprio marido, e enviada à um rabino que conhecesse a fundo as leis e temente a Deus, deveria dar provimento e deferir (aceitar) o pedido ou indeferir (não aceitar) dependendo da justificativa apresentada pelos maridos.
Se neste depoimento o homem mentisse, difamando sua esposa, para poder divorciar-se dela, ele seria açoitado e não poderia mais se separar dela por toda sua vida, conforme descrito em Dt. 22.13-19, 29.
O cuidado do povo Judeu era tanto que os Cohen (Lv.21.7, 13,14) não podiam casar com mulher divorciada, nem viúva, apenas mulher virgem e que fosse judia, caso contrário, estaria sendo excluído do trabalho no templo.
Há várias questões que pairam e são discutidas em convenções de instituições religiosas, para saber como fica o caso dos divorciados, se continuam ou não exercendo ministério e se ele poderia contrair novo matrimônio e continuar atuando no ministério.
Observemos o que está escrito em I Tim.3.2 “É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar,....(4) que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?)...(8) semelhantemente, quanto aos diáconos, é necessário que sejam respeitáveis, de uma só palavra,...(12) O diácono seja marido de uma só mulher e governe bem seus filhos e a própria casa.” Em Tito 1.6 fala que semelhantemente devem ser os presbíteros. Em I Cor.7.2 “mas, por causa da impureza(DST), cada um tenha sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido.”
Sabemos de caso onde a pessoa divorciou-se do seu cônjuge e agora conheceu uma outra pessoa com quem gostaria de casar, o que fazer?
Em I Cor.7.26 b “..., ser bom para o homem permanecer assim como está. (27) Estás casado? Não procures separar-te....” e no versículo (39), afirma que a mulher está ligada enquanto vive o marido; contudo se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, mas somente no Senhor. Ou seja, há uma preocupação para que a pessoa não se coloque em jugo desigual, casando-se com outra pessoa que não seja cristã. (II Cor.6.14,15) Todavia, não deve ser o pretexto de separar-se do cônjuge por que ele não quer freqüentar a mesma religião do que você, conforme menciona I Cor.7.11-16. Observemos que alguns descasados buscam argumentar que com base no verso 15, ficam livres para casar-se novamente, no entanto, a interpretação é que não haverá mais a obrigação dita no v.3-5, dentre outras que existem entre os casais. Lembrando Rom.7.2.
Ainda conhecemos casos de pessoas que se casaram, tiveram filhos e divorciaram-se depois de um tempo e casaram-se com outra pessoa e também tiveram filhos e agora quer voltar para seu primeiro casamento, o que fazer?
Vamos observar o que está escrito em Deut.24.1-4, acerca do divórcio, lembrando que no livro do profeta Malaquias 2.16 – “Porque o Senhor, Deus de Israel, diz que odeia o divórcio e também aquele que cobre de violência suas vestes, diz o Senhor dos Exércitos; Portanto, cuidai de vós mesmos e não sejais infiéis.” (grifo nosso)
O divórcio era permitido pela lei mosaica, por causa da dureza do coração do homem conforme citado por Jesus posteriormente em Mt.19.9 e a restrição para um novo casamento para um casal divorciado seria para desencorajar divórcios casuais.
No dia 08/09/2003, ouvi pela rádio Musical FM, programação da igreja Renovo em Cristo, Pr. Reginaldo Gomes, onde ligou uma moça que não sabia o que fazer, ela foi casada com um rapaz e deste casamento tiveram uma filha que hoje tem quatro anos. Hoje ela está divorciada e encontrou um rapaz galanteador, carinhoso, responsável e que está apaixonada, só que seu ex-marido “está pegando pesado” dizendo que se ela não o perdoar e voltar para ele, ela realmente não se converteu e ela afirma não saber o que fazer.
Acreditar e defender que uma pessoa que já foi casada uma ou mais vezes enquanto estava no mundo e agora se converteu, deve voltar para seu primeiro marido, equivoca-se e é antibíblico conforme se observa em Dt.24.1-4. E mesmo que tente afirmar com base em At.17.30 e II Cor.5.17, estarão buscando desvirtuar ou deturpar a Palavra de Deus e isso é Heresia.
Entendendo um pouco da Lei Brasileira a cerca do divórcio
Qual a diferença entre separação e divórcio?
A separação tanto consensual quanto à litigiosa, só põe fim nas obrigações entre os deveres entre os cônjuges e ao regime de bens.
Separação consensual é caracterizada pelo acordo entre os cônjuges, homologado pelo juiz. A separação litigiosa é caracterizada pela impossibilidade de acordo entre os cônjuges em qualquer dos requisitos como: divisão de bens, falta de vontade de se separar, guarda dos filhos menores, pensão, etc, sob sentença judicial.
A separação em si não extingue o vínculo do casamento, enquanto o divórcio extingue o vínculo do casamento, podendo casar-se novamente, daí a importância de converter a separação em divórcio.
A separação legal de corpus sem a intenção de reconciliação, deverá ser comprovada através de testemunhas para que o juiz possa homologar o divórcio.
Vemos que o repudiar, era semelhante ao separar e dar carta de divórcio que era da competência do rabino, agora competência do Juiz. (Mt.5.31)
Quais os motivos que posso divorciar-me?
Segundo o Evangelho de Marcos 10.1-11; Mt.19.3-9, vemos a narrativa em que Jesus foi para Judéia e ensinava o povo como de costume e foi ali abordado por alguns fariseus, que com o objetivo de ver para qual partido político Jesus pendia, Shamai ou Hilel, experimentaram-lhe perguntando-lhe se era lícito o marido repudiar sua mulher? E Jesus como conhecedor e praticante da lei mosaica, respondeu-lhes com outra pergunta: (3) “..., que vos ordenou Moisés?” Então como num debate eles responderam: (4) “...: Moisés permitiu lavrar carta de divorcio e repudiar” como visando favorecer a forma deles pensarem e Jesus complementa o texto mencionado pelos fariseus, (5) “...: Por causa da dureza do vosso coração, ele vos deixou escrito esse mandamento. (9) ”Portanto o que Deus uniu, não separe o homem.” Surgindo dúvidas entre os discípulos, quando chegaram em casa foram perguntar para Jesus sobre o assunto e Jesus respondeu: (11) “...: Quem repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério contra aquela. (12) E, se ela repudiar seu marido e casar com outro, comete adultério.
Observem que no AT só os homens repudiavam e davam carta de divórcio e no NT tanto o homem quanto a mulher passam a ter direitos iguais.
No livro de Mateus 5.32, vemos que Jesus demonstra a qual linhagem política apoiava, ao afirmar: “Eu, porém, vos digo: qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas (Lv.18), a expõe a tornar-se adultera; e aquele que casar com a repudiada comete adultério.”
Segundo os ensinos de Jesus Cristo, além da morte, só uma coisa tem o poder de romper a aliança de um casal: o adultério, e ainda assim, devemos ter o espírito perdoador e restaurar a aliança, conforme I Cor.7.10,11 “Ora, aos casados, ordeno, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se separe do marido (se porém, ela vier a separar-se, que não se case, OU QUE SE RECONCILIE com seu marido); e que o marido não se aparte de sua mulher.”
Mesmo sabendo que existem casos horripilantes, de abuso até criminoso por parte de um dos cônjuges, onde a separação torna-se uma preservação da própria vida. Ainda que viciado, em drogas ilegais ou legalizadas que torna o cônjuge irresponsável, violento, justifica a separação e o divórcio, mas não o novo casamento.
Dados históricos da linhagem política
Ambos viveram na época de Heródes
SHAMMAI – Grande rabino, extremamente radical, apoiava a separação apenas em caso de adultério.
HILLEL – Rabino, teólogo liberal, aprovava qualquer motivo.
Novo casamento
Segundo alguns adeptos de Hillel ou mesmo de Shammai, que apóiam o novo casamento, embasam sua teoria em At.17.30; I Tim.1.13, onde diz que Deus não leva em conta o tempo da ignorância, ou seja, se você casou, divorciou e se converteu, pode casar-se novamente sem preocupação, por que as coisas velhas já passaram e tudo se fez novo (II Cor.5.17).
Perspicazes não? Pois gostaria de avisar a estes, que Jesus veio não para extinguir a lei, mais para cumpri-la (Mt.5.17). E só lembrando Romanos 7.1-3, citado no início desta pesquisa diz no versículo (1): “Ou ignorais, irmãos (pois falo aos que conhecem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que ele vive?”
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
"Pecados do sexo"
Todos
os desejos impuros e as paixões degradantes são pecados graves aos
olhos de Deus por serem transgressões da lei do amor (Ex. 20.14) e
profanação do relacionamento conjugal. Tais pecados são severamente
condenados nas escrituras e colocam o culpado fora do reino de Deus (Rm.
1.24-32; I Co. 6.9,10; Gl. 5.19-21).
A sexualidade em si não é pecado, mas as pessoas abusam e pervertem o sexo, usando o de modo pecaminoso, errado, impróprio.
Quase todos os pecados nós vencemos, encarando-os, confrontando-os, tendo como base a Palavra de Deus, mas quanto aos pecados do sexo, deles a Bíblia diz: "Foge".
Parece que a mais potente arma de Satanás nestes últimos dias é a imoralidade sexual.
Os pecados do sexo, mais comuns da presente geração:
a) Adultério: um pecado sexual cometido por solteiros e casados.
b) Fornicação (gr. porneia): ampla variedade de práticas sexuais, pré ou extramautais. Tudo que significa intimidade e carícia fora do casamento é claramente transgressão dos padrões morais de Deus. (Lv. 18.6-30; 20.11,12,17,19-21; I Co. 6.18; I Ts. 4.3).
c) Permissividade: um pecado mais praticados por solteiros.
d) Homossexualidade: atração erótica entre indivíduo do mesmo sexo.
e) Pornografia: literatura obscena, vista, lida, falado, ouvida, comummente chamada de "arte".
f) Masturbação: "Provocar o gozo venéreo pelo contato das mãos". Talvez você pense que pode, com a masturbação, experimentar certo grau de satisfação sexual: todavia, esse hábito certamente afastará você do propósito com que Deus lhe conferiu os poderes sexuais. I Co. 3.17.
g) Sodomia: pervesão sexual... sexo anti-natural; pervertido; anormal como: sadismo; masoquismo; fetichismo; voeirísmo; bestialismo; incesto; pedofilia; gerofilia; tara. Entre as taras estão a analfilia; amilofilia; felatofilia; estupro, etc.
Todos os desejos impuros e as paixões degradantes são pecados graves aos olhos de Deus por serem transgressões da lei do amor (Ex. 20.14) e profanação do relacionamento conjugal. Tais pecados são severamente condenados nas escrituras e colocam o culpado fora do reino de Deus (Rm. 1.24-32; I Co. 6.9,10; Gl. 5.19-21).
h) A imoralidade e a impureza sexual não somente incluem o ato sexual ilícito, mas também qualquer prática sexual com outra pessoa que não seja seu cônjugue. Qualquer intimidade sexual entre jovens e adultos solteiros e pecado contra a santidade de Deus e o padrão bíblico da pureza. Deus proíbe, explicitamente, "descobrir a nudez" ou "ver a nudez" de qualquer pessoa a não ser entre marido a mulher legalmente casados (Lv. 16.6-30; 20.11,17,19-21.)
i) Lascúra (gr. aselgeia): denota a ausencia de princípios morais, principalmente o relaxamento pelo domínio próprio que leva à conduta virtuosa I Tm 2.9. Isso inclui a inclinação à tolerância quanto a paixões pecaminosas ou ao seu estímulo, e deste modo a pessoa torna-se partícipe de uma conduta antibíblica (Gl. 5.19; I Pe. 2.2,18).
Quase todos os pecados nós vencemos, encarando-os, confrontando-os, tendo como base a Palavra de Deus, mas quanto aos pecados do sexo, deles a Bíblia diz: "Foge".
Parece que a mais potente arma de Satanás nestes últimos dias é a imoralidade sexual.
Os pecados do sexo, mais comuns da presente geração:
a) Adultério: um pecado sexual cometido por solteiros e casados.
b) Fornicação (gr. porneia): ampla variedade de práticas sexuais, pré ou extramautais. Tudo que significa intimidade e carícia fora do casamento é claramente transgressão dos padrões morais de Deus. (Lv. 18.6-30; 20.11,12,17,19-21; I Co. 6.18; I Ts. 4.3).
c) Permissividade: um pecado mais praticados por solteiros.
d) Homossexualidade: atração erótica entre indivíduo do mesmo sexo.
e) Pornografia: literatura obscena, vista, lida, falado, ouvida, comummente chamada de "arte".
f) Masturbação: "Provocar o gozo venéreo pelo contato das mãos". Talvez você pense que pode, com a masturbação, experimentar certo grau de satisfação sexual: todavia, esse hábito certamente afastará você do propósito com que Deus lhe conferiu os poderes sexuais. I Co. 3.17.
g) Sodomia: pervesão sexual... sexo anti-natural; pervertido; anormal como: sadismo; masoquismo; fetichismo; voeirísmo; bestialismo; incesto; pedofilia; gerofilia; tara. Entre as taras estão a analfilia; amilofilia; felatofilia; estupro, etc.
Todos os desejos impuros e as paixões degradantes são pecados graves aos olhos de Deus por serem transgressões da lei do amor (Ex. 20.14) e profanação do relacionamento conjugal. Tais pecados são severamente condenados nas escrituras e colocam o culpado fora do reino de Deus (Rm. 1.24-32; I Co. 6.9,10; Gl. 5.19-21).
h) A imoralidade e a impureza sexual não somente incluem o ato sexual ilícito, mas também qualquer prática sexual com outra pessoa que não seja seu cônjugue. Qualquer intimidade sexual entre jovens e adultos solteiros e pecado contra a santidade de Deus e o padrão bíblico da pureza. Deus proíbe, explicitamente, "descobrir a nudez" ou "ver a nudez" de qualquer pessoa a não ser entre marido a mulher legalmente casados (Lv. 16.6-30; 20.11,17,19-21.)
i) Lascúra (gr. aselgeia): denota a ausencia de princípios morais, principalmente o relaxamento pelo domínio próprio que leva à conduta virtuosa I Tm 2.9. Isso inclui a inclinação à tolerância quanto a paixões pecaminosas ou ao seu estímulo, e deste modo a pessoa torna-se partícipe de uma conduta antibíblica (Gl. 5.19; I Pe. 2.2,18).
domingo, 16 de outubro de 2011
Por que Deus provou Abraão?
Deus
não se esquece de nada, nem de um mínimo detalhe... Ele nos perdoa, mas
esquecer Ele não esquece – só não nos lança em rosto. O único acusador é
nosso inimigo derrotado!
I)- À SEMELHANÇA DE MUITOS DE NÓS, ABRAÃO NÃO VALORIZOU TODA A EXTENSÃO NA CHAMADA E PROMESSAS DE DEUS
II)- PRIMEIRO PECADO DE ABRAÃO: POR MEDO, NÃO VALORIZOU E NEM RESPEITOU SUA MULHER E NEM SEU CASAMENTO (Gênesis, 12.10-20).
III)- NÃO LEVOU A SÉRIO:
IV)- PORQUE ISAQUE NO ALTAR
IV)- DEUS ESPEROU MAIS DE VINTE E CINCO ANOS PARA O CONFRONTO COM O CARATER DE ABRAÃO – (Gênesis, 22).
V)- FINALMENTE, O QUE SE DESTACA?
Assim é! Assim será sempre: DEUS É FIEL EM TODOS OS SEUS CAMINHOS – ATÉ NAS PROVAS. ELE SABE O QUE ESTÁ FAZENDO!
É DEUS, - O NOSSO DEUS PARA SEMPRE E ETERNAMENTE.
A FIDELIDADE DE DEUS EM SUA PALAVRA A ABRAÃO
Gênesis, 22.1-18
INT) - POR QUE DEUS PROVOU ABRAÃO DE MANEIRA TÃO CRUEL? Encontramos a resposta examinando ALGUNS PECADOS de Abraão.
Esqueçamos a tipologia , e os analisemos (os pecados) até descobrirmos a causa DO SACRIFÍCIO DE ISAQUE.
Em nosso caminhar com Deus, em muitas situações somos “apanhados”, como Abraão! VAMOS À RETROSPECTIVA!
I)- À SEMELHANÇA DE MUITOS DE NÓS, ABRAÃO NÃO VALORIZOU TODA A EXTENSÃO NA CHAMADA E PROMESSAS DE DEUS
Gênesis, 12.1-3:
“Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra , da tua parentela , e da casa de teu pai , para a terra que eu te mostrarei. Eu farei de ti uma grande nação ; abençoar-te-ei , e engrandecerei o teu nome ; sê tu uma bênção . Abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei àquele que te amaldiçoar ; e em ti serão benditas todas as famílias da terra ”. (Abraão estava com 75 anos quando saiu de Harã). Quantas promessas!
“Aprender a ouvir é o maior segredo para quem deseja andar com Deus”. Para isso: é necessário SENSIBILIDADE!
II)- PRIMEIRO PECADO DE ABRAÃO: POR MEDO, NÃO VALORIZOU E NEM RESPEITOU SUA MULHER E NEM SEU CASAMENTO (Gênesis, 12.10-20).
Aqui Deus deixou que o rei do Egito dormisse com ela:
“Por que disseste: É minha irmã? De maneira que a tomei para ser minha mulher”. (v. 19).
MAS, quantas vitórias :
A)- NA SEPARAÇÃO DE LÓ – (Gn, 13.1-13).
B)- NA CONFIRMAÇÃO DA TERRA E DESCENDENCIA – (Gn, 13.14-18).
C)- A LIBERTAÇÃO DE LÓ – (Gn, 14.1-17).
D)- A BÊNÇÃO DA CEIA COM MELQUISEDEQUE – (Gn, 14.18-20).
E)- SUA SÁBIA RESPOSTA AO REI DE SODOMA , o representante do império das trevas – (Gn, 14.21-24).
Por que o rei de Sodoma disse-lhe “toma os bens?”.
MESMO APÓS TANTAS VITÓRIAS, QUANDO ABRAÃO TRATOU COM DEUS A RESPEITO DE SEU HERDEIRO , ALÉM DE NÃO PRESTAR ATENÇÃO A TUDO O QUE DEUS ESTAVA FALANDO, AINDA ...
III)- NÃO LEVOU A SÉRIO:
A)- A PROMESSA DE QUE TERIA UM FILHO E COM JURAMENTO SOLENE DO DEUS VIVO! (Gênesis, 15.4, 17).
B)- NEM A EXPERIÊNCIA VIVIDA COM DEUS “fora da tenda” E NEM A ALIANÇA QUE ACABAVAM DE CELEBRAR (Gênesis, 15.18).
C)- E NÃO FOI FIRME COM SARA QUANDO ESTA LHE OFERECEU AGAR – E JÁ TENDO A PALAVRA DE DEUS A RESPEITO DO FILHO (Gênesis, 16.2). Abraão: 85 anos; 10 anos andando com Deus!
D)- A REVELAÇÃO QUE RECEBERA DO NOME DO “TODO PODEROSO”; NEM A MUDANÇA DE SEU NOME; NEM A CLAREZA COM QUE LHE FOI REAFIRMADO TODAS AS PROMESSAS, INCLUSIVE DO FILHO; NEM VALORIZOU A MUDANÇA DO NOME DE SARA E AS PROMESSAS A ELA DEFINIDAS (Gênesis, 17.1-22).
“Riu-se...”. (Gn, 17.15-19, 21). ( Aos 99 anos . 14 anos após Agar e 24 anos andando com Deus e... RIU-SE)!
E)- POR MEDO DE MORRER, DE NOVO MENTIU A RESPEITO DE SARA E ENTREGOU SARA A ABIMELEQUE – NOVAMENTE NÃO VALORIZOU E NEM RESPEITOU SUA MULHER E NEM SEU CASAMENTO (Gênesis, 20.1-7).
No Egito, Deus não fez nada. Abraão estava errado!
Deixou acontecer para vergonha de Abraão e tristeza de Sara.
Com Abimeleque , Sara já estava preparada por Deus e pronta para ter filhos, DEUS INTERFERIU PARA PROTEGER SARA E A PROMESSA “ISAQUE ” QUE HAVIA FEITO A ABRAÃO...
O PRÓPRIO DEUS CUIDOU DA PROMESSA !
E DEFENDEU ABRAÃO : “ ÉLE É PROFETA – AGIU ERRADO MAS É PROFETA ”!
“EU VELO SOBRE A MINHA PALAVRA PARA A FAZER CUMPRIR ”.
(Je, 1.12).
“PASSARÁ O CÉU E A TERRA, MAS AS MINHAS PALAVRAS JAMAIS PASSARÃO”. (Mt, 24.35).
Abraão não levou a sério a Palavra pessoal e direta de Deus – MAS DEUS, SIM! É FIEL! – “Se formos infiéis, ele permanece fiel; porque não pode negar-se a si mesmo”. (I Tm, 2.13).
MAS SOFREU A CONSEQÜÊNCIA:
Ficou sem CRÉDITO e autoridade; e mais : sem o respeito de Sara. A prova, Gênesis 16.25). FICOU SUBMISSO MESMO!
IV)- PORQUE ISAQUE NO ALTAR
A)- OS ALTARES DE ABRAÃO
1)- EM CANAÃ!
Quando o Senhor lhe apareceu e prometeu a terra à sua semente . (Gn, 12.7).
2)- EM BETEL !
Em Betel armou sua tenda ( JÁ NA TERRA ), edificou um altar e invocou o nome do Senhor. (Gn, 12.8).
3)- EM CARVALHAES DE MANRE !
Depois que Ló separou-se dele e Deus lhe falar sobre a terra que havia de receber de Deus. (Gn, 13.14-18).
OBSERVE : Sempre relacionado a posses, bens materiais!
B)- ISAQUE: AO INVÉS DE ALTAR , BANQUETE! – (Gênesis, 21.8).
Chegou Isaque, Abraão com 100 anos e Sara, 91 anos! Quando o menino foi desmamado, Abraão fez um grande banquete.
OBSERVE:EM NENHUM MOMENTO EM QUE DEUS FALOU SOBRE O FILHO, O HERDEIRO, ABRAÃO FEZ UM ALTAR PARA DEUS!
|
Recebeu a promessa... Teve várias confirmações...
MAS NÃO VALORIZOU AQUELE QUE PROMETEU – MAS, QUANDO “A PROMESSA” CHEGOU ALEGROU-SE E A AMOU!
NÃO FEZ NEM UM ALTAR EM AGRADECIMENTO, REVERÊNCIA ADORAÇÃO E LOUVOR ...
ISSO NOS LEMBRA QUE, MUITAS VEZES, FAZEMOS IGUAL EM NOSSO PRÓPRIO CAMINHAR COM DEUS ! REFLITAMOS SOBRE ISSO COM SERIEDADE ! |
TODOS NÓS PRECISAMOS MARCAR O LUGAR DA PROMESSA, PALAVRA OU EXPERIÊNCIA COM DEUS! LEVANTAR UM ALTAR! UMA REFERÊNCIA PARA LEMBRANÇA! |
IV)- DEUS ESPEROU MAIS DE VINTE E CINCO ANOS PARA O CONFRONTO COM O CARATER DE ABRAÃO – (Gênesis, 22).
“ A QUEM AMAS? ” – À PROMESSA OU A MIM ?
“Toma agora teu filho, o teu único filho Isaque , ( nenhuma referência a Ismael – Isaque era a promessa! ), A QUEM AMAS ; vai à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre um dos montes que te hei de mostrar”. – (Gn, 22.2).
AGIU IMEDIATO :
“Levantou-se, pois ABRAÃO DE MANHÃ CEDO,...”. ( Gn, 22.3).
DEUS ESPEROU VINTE E CINCO ANOS depois do nascimento de Isaque PARA TRATAR COM ABRAÃO!
CERTAMENTE NOS TRÊS DIAS DE CAMINHADA TEVE TEMPO PARA
PENSAR, REFLETIR E OUVIR SEU CORAÇÃO QUANTO À SUA NEGLIGÊNCIA
NO CONSTRUIR ALTARES PARA DEUS!
DEUS NOS PROVA “NO TEMPO”:ENTRE SUA “PROMESSA” E O “RESULTADO”, OU SEJA, O SEU CUMPRIMENTO.
DEUS NÃO SE ESQUECE DE NADA, NEM DE UM MÍNIMO DETALHE... Ele nos perdoa, mas esquecer Ele não esquece – só não nos lança em rosto. O único acusador é nosso inimigo derrotado!
DEPOIS DE TANTOS ANOS SEM CONSTRUIR UM ALTAR, AGORA TEM QUE CONSTRUIR UM PARA COLOCAR SEU FILHO AMADO! (Gênesis, 22.9).
V)- FINALMENTE, O QUE SE DESTACA?
A)- QUANTO A ABRAÃO
Mesmo ele não tendo o comportamento certo quanto à Palavra pessoal de Deus, Deus não mudou seu comportamento com ele.B)- QUANTO A DEUS
É fiel, simplesmente! Mas isso não nos da o direito e nem nos permite negligenciarmos nossa fidelidade a Ele!C)- QUANTO ÀS PROMESSAS
Se Deus falou, ACONTECERÁ! No Seu tempo e à Sua maneira!D)- EU SOU: TEU ESCUDO E TEU GALARDÃO SERÁ GRANDE!
CUMPRIU : ISAQUE ESTÁ NO ALTAR! Talvez que se o tivesse mantido ali desde que recebera a promessa não teria necessidade de “passar por esta prova tão cruel”. Holocausto!
Não temas!O SER EXISTENTE POR SI MESMO conhecia o coração de Abraão que “velho e de idade avançada; em tudo o Senhor o havia abençoado”. QUE ASSIM SEJA CONOSCO NO FINAL. (Gênesis, 24.1).
APRENDAMOS COM SEUS ERROS A VIVERMOS DE MANEIRA CERTA EM NOSSO CAMINHAR COM DEUS!
MESMO FALHANDO, DEUS O HONROU: “É PROFETA!” (Gn 20.7)
CONTINUA HONRANDO por toda a eternidade: “AMIGO DE DEUS”. (Tg, 2.23). PAI DE MULTIDÕES, e NOSSO PAI NA FÉ!
“Quanto a Deus, o seu caminho é perfeito, A PROMESSA DO SENHOR É PROVADA; ele é um escudo para todos os que nele confiam”. (Salmos, 18.30).
Assim é! Assim será sempre: DEUS É FIEL EM TODOS OS SEUS CAMINHOS – ATÉ NAS PROVAS. ELE SABE O QUE ESTÁ FAZENDO!
É DEUS, - O NOSSO DEUS PARA SEMPRE E ETERNAMENTE.
sábado, 15 de outubro de 2011
"Aprendendo a vencer gigantes"
No
meio do caos, do pânico, diante da força dos gigantes, um homem se
levanta totalmente disposto a prosseguir e lutar. Sempre que eu lia esse
texto, ficava pensando...Ah, como eu gostaria de ser como Calebe.
Creio que todos voces conhecem , números 13, quando Moisés manda os 12 espias, espiar a terra, que receberiam por herança e na volta, levar uma amostra da terra e a palavra do Senhor diz, que eles observaram a terra, viram que era boa, tinha frutos como nunca viram, mas... estava tomada pelos anaques, que eram chamados gigantes do pescoço comprido, pelos amalequitas , enfim se viram diante de um grande obstáculo, a força e o tamanho do inimigo e com isso, quiseram desistir da herança e voltar para trás.
Mas no meio daqueles 12 homens, Calebe dá um grito e faz calar a multidão, que já estava toda inflamada pelos medrosos e veja o que ele diz:
Números 13:30 Então [Calebe], fazendo calar o povo perante Moisés, disse: Subamos animosamente, e apoderemo-nos dela; porque bem poderemos prevalecer contra ela.No meio do caos, do pânico, diante da força dos gigantes, um homem se levanta totalmente disposto a prosseguir e lutar.
Sempre que eu lia esse texto, ficava pensando...Ah, como eu gostaria de ser como Calebe... mas não fica por aí, veja o que Deus achou e como reagiu diante da coragem de Calebe.
Números 24Havia um Espírito diferente em Calebe, este era o Espírito de Deus e só nele conseguimos não temer gigantes, enfrentar desafios, obstáculos.
22 “nenhum de todos os homens que viram a minha glória e os sinais que fiz no Egito e no deserto, e todavia me tentaram estas dez vezes, não obedecendo à minha voz,
23 nenhum deles verá a terra que com juramento prometi o seus pais; nenhum daqueles que me desprezaram a verá.
24 Mas o meu servo Calebe, porque nele houve outro espírito, e porque perseverou em seguir-me, eu o introduzirei na terra em que entrou, e a sua posteridade a possuirá.”
Calebe não conhecia apenas as promessas do Senhor, ele conhecia o Senhor das promessas e sabia que ele jamais falha, com certeza, o que dava a ele a convicção, era que os gigantes, que estavam habitando na terra, que pertencia a ele, já eram velhos conhecidos seus, eles já tinham guerreado lá atrás.
Lembra quando Josué enfrentou os amalequitas e enquanto isso Arão ,Ur e Moisés ficaram no alto do monte, orando, ao ponto de Arão e Ur, ter que segurar as mãos de Moisés, pois observaram que enquanto seguravam suas mãos ao alto, Israel prevalecia contra Amaleque?
Vê se você consegue compreender... os gigantes, que eles temiam, eles já tinham vencidos eles, lá atrás, já tinham tido experiências de combate, onde Israel prevaleceu.
Eles já conheciam seus inimigos e viram Deus agindo a favor deles, só tinham que seguir em frente.
Estava na mão deles, vencer mais uma vez, enfrentar o desafio ou recuar, eles escolheram recuar, falaram até em apedrejar Moisés e escolher outro líder.
Mas Calebe prevaleceu, porque tinha um espírito diferente.
Alguns anos depois nos encontramos com Calebe, reinvindicando sua herança:
Josué 14
7 Quarenta anos tinha eu quando Moisés, servo do Senhor, me enviou de Cades-Barnéia para espiar a terra, e eu lhe trouxe resposta, como sentia no meu coração.Amado(a), qual é o gigante, que tem se levantado contra você?
Ele não tentou anima-los, ele realmente estava animado, indiferente da força dos gigantes.
8 Meus irmãos que subiram comigo fizeram derreter o coração o povo; mas eu perseverei em seguir ao Senhor meu Deus.
Quem inflamou o medo , no meio de Israel, foram seus próprios irmãos, pessoas que já tinham enfrentado gigantes com ele, mas que agiam diferente, por não ter um Espírito diferente, como aquele que estava nele.
9 Naquele dia Moisés jurou, dizendo: Certamente a terra em que pisou o teu pé te será por herança a ti e a teus filhos para sempre, porque perseveraste em seguir ao Senhor teu Deus.
Não só ele, mas os seus descendentes, receberiam a herança, porque ele prevaleceu, ficou firme, num momento, que todos quiseram recuar.
Por acaso é o gigante do fracasso conjugal?
São gigantes na área financeira?
Gigante da depressão? Da decepção?
Observe que os gigantes, que estão te fazendo temer hoje, são os mesmos que você enfrentou no passado e saiu como vencedor.
O que você ta vivendo hoje, já pode ter vivido no passado e teve vitória, então porque temer agora?
Talvez o gigante que te oprime, seja o vício, o desemprego, rejeição, seja qual for o gigante a escolha é sua:
Voltar atrás, desistir, fugir ou seguir em frente, se lembrando que vocês já enfrentou eles antes e dessa vez, suas promessas, estão perto de se cumprir, e depende de você: ser como os 10 espias covardes ou como Calebe, que não se submeteu a pressão daquele momento, confiou que o Senhor, entregaria o inimigo a eles, confiou e recebeu sua parte na herança.
E você? Vai voltar? Vai desistir? Ou vai seguir em frente, tendo a certeza, das promessas do senhor em:
Isaías 45Deus está com você...aonde quer que fores, ele luta com você e por você!
2 eu irei adiante de ti, e tornarei planos os lugares escabrosos; quebrarei as portas de bronze, e despedaçarei os ferrolhos de ferro.
3 Dar-te-ei os tesouros das trevas, e as riquezas encobertas, para que saibas que eu sou o Senhor, o Deus de Israel, que te chamo pelo teu nome.
Não desista dos seus sonhos, das promessas de Deus para sua vida, por causa de gigantes, que se levantam contra você.
Salmo 91:11 Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus [caminhos].E você poderá dizer:
Salmo 06:10 Serão envergonhados e grandemente perturbados todos os meus [inimigo]s; tornarão atrás e subitamente serão envergonhados.Tenha coragem não tema gigantes, você já venceu outras vezes, derrote- os para valer e mostre a eles, que em você há um espírito diferente, o Espírito de Deus, aleluia e depois me escreve contando a vitória.
Salmo 09:3 porquanto os meus [inimigo]s retrocedem, caem e perecem diante de min.
Salmo 18:17 Livrou-me do meu [inimigo] forte e daqueles que me odiavam; pois eram mais poderosos do que eu.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
VENCENDO AS RESISTÊNCIAS
“Ouvindo-o
Eliabe, seu irmão mais velho, falar àqueles homens que estavam consigo,
acendeu-se-lhe a ira contra Davi e disse: Por que desceste aqui? E a
quem deixaste aquelas poucas ovelhas no deserto? Bem conheço a tua
presunção e a tua maldade, desceste apenas para ver a peleja” ... “Porém
disse Saul a Davi: Contra o filisteu não poderás ir para pelejar com
ele, pois tu és moço, e ele, guerreiro desde a sua mocidade” (I Sam.17:28,33).
Ninguém sofre mais do que quem está iniciando a carreira
espiritual, atendendo a vocação de sua chamada. Como acredito que todos
nós temos uma chamada específica dada por Deus, e confirmada ao longo
pelo Espirito Santo, creio que essa mensagem é para todos nós.
Creio
que a pior dificuldade são as resistências que nos opõem. E existem
duas pelo menos, que se não tivermos o devido cuidado para vence-las,
teremos nossa vocação destruída: A resistência interna – nossa família,
nossos irmãos sangüíneos e espirituais, e a resistência externa:
Lideranças espirituais, amigos e próximos.
O
cenário era o pior possível. Israel ainda estava num período de
transição do juizado para a monarquia. O escolhido fora Saul. Tinha tudo
para dar certo, mas não deu. O tiro saiu pela culatra. Saul havia sido
rejeitado pelo próprio Deus, que repreendeu Samuel pela condescendência
em relação ao desviado rei. Deus já não o queria mais, e já havia
escolhido seu substituto: Davi.
A
escolha de Davi foi algo típico de Deus mesmo. Só Ele pode fazer o que
foi feito. Contrariar Samuel que desejava o mais velho dos filhos de
Jessé, o belo Eliabe. Samuel assim estava cumprindo a própria lei da
primogenitura estabelecida por Deus. Mas o próprio Senhor foi taxativo: “...Não
atentes para sua aparência, nem para sua altura, por que o rejeitei,
por que o Senhor não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o
Senhor, o coração” (I Sam.16:7).
Depois
de sete moços desfilarem pomposamente diante de Samuel, eis que o
escolhido foi uma pessoa fora do contexto. Alguém que não estava nos
planos nem da própria família. Estava tranqüilamente apascentando o
rebanho do pai. Ao chegar, Samuel não teve dúvidas, pois ungiu-o no
mesmo momento.
O que mais me chama a atenção, é a forma como a Bíblia detalha a sua unção: “Tomou Samuel o chifre de azeite, e o ungiu no meio de seus irmão...” (I Sam.16:13). (O
grifo é do autor). Isso certamente foi motivo de inveja e ciúmes de
seus irmãos mais velhos. Imagine, perder a oportunidade para aquele
pirralho que servia apenas para cuidar das ovelhas do pai. Mas a escolha foi do venerado profeta Samuel, portanto, inquestionável.
Daquele
dia em diante, nunca mais a vidinha de Davi foi a mesma. É bem verdade
que ele voltou para suas ovelhinhas no campo, e seus irmãos continuaram a
rotina de guerreiros do Rei Saul, mas lá no campo, junto ao rebanho
Davi começava a ter suas experiências com Deus.
RESISTÊNCIAS INTERNAS
Estoura
a guerra contra os filisteus. Como era de se prever, os três filhos
mais velhos de Jessé foram convocados, Eliabe, Abinadade e Sama. Davi,
serviria para levar comida a seus irmãos. Seria o “garçom-express”, o
entregador de quentinhas do pai (I Sam.17:17e18). Ofício que ele faria
com a máxima dedicação e cuidado. A cautela era tão grande que ao sair,
sempre deixava alguém cuidando das indefesas ovelhas (I Sam.17:20).
Em
uma dessas idas ao arraial, Davi se depara com um quadro aterrador: Um
monstruoso homem, desafiava as hostes de Deus, propondo um encontro
pessoal com qualquer guerreiro de Saul, que ousasse topar o desafio. A
cena até seria comum, se não fosse já a quarenta dias que o gigante
clamava, e ninguém se prontificava para desafia-lo. Isso era demais para
o intrépido Davi.
Nada,
mas nada mesmo fazia com que os guerreiros israelitas aceitasse o
desafio, nem a promessa de ser genro do rei e a isenção dos pesados
impostos nacionais, permitia alguém aceitar o desafio. Mas Davi, era o
homem certo no local certo, na hora certa.
Davi
trava um longo diálogo com os guerreiros locais, tentando entender o
que se passava e por que estavam amedrontados, até ser interpelado por
seu irmão primogênito, Eliabe. Nas palavras dele, dá para notar, todo o
ressentimento e mágoas que ele guardava do caçula: “...Por
que descestes aqui? E a quem deixastes aquelas poucas ovelhas no
deserto? Bem conheço a tua presunção e a maldade do teu coração, que
descestes aqui para ver a peleja” (I Sam.17:28).
Eram
palavras que mostravam rancor. Era difícil para Eliabe aceitar o fato
que aquele “pirralho”, aquele menino, havia tomado dele o direito ao
reino, afinal, ele era o mais velho da família, e viu, com seus próprios
olhos Davi sendo ungido rei: “...no meio do seus irmãos...”. Isso era demais para ele.
Existia
por parte de Eliabe, uma resistência incomum em relação a Davi. Talvez
seja isso caro irmão que você esteja passando. Uma resistência interna,
de seus próprios irmãos consangüíneos ou espirituais, que não aceitam o
fato de sua unção, afinal, eles estavam primeiros na “fila de Deus”.
O fato é que nem sempre Deus respeita a fila. Muitas vezes Ele próprio inverte a ordem, muda a posição, independente de qualquer coisa, afinal, unção e escolha divina, é algo inquestionável, é uma prerrogativa divina. Ele faz como quer: “...Não foi Esaú irmão de Jacó? Disse o Senhor, todavia, amei a Jacó e aborreci a Esaú...” (Mal.1:2e3). Por que? Ninguém sabe responder, são coisas de Deus. Ele faz como quer.
Se
você é um dos que estão enfrentando resistências, continue servindo ao
Senhor, e agradando-o em tudo, e se você é um dos que resistem aqueles
que Deus escolhe, a Bíblia tem uma lição. Deixemos a própria boca de
Deus falar: “Se bem fizeres, não haverá aceitação para ti? E se não fizeres o bem, o pecado jaz à porta...” (Gen.4:7).
Mas o que fazer em meio a resistências internas? Fazer como fez o garoto Davi: “E desviou-se dele (de seu irmão) para outro, e falou conforme aquela palavra...” (I Sam.17:30) Davi
ignorou seu irmão, desviou-se dele e foi falar com outras pessoas. Em
outras palavras, Davi, nem “ligou” para o que seu irmão estava
insinuando naquele momento. Ele pode perceber as reais intenções de
Eliabe: menospreza-lo entre os soldados.
É
exatamente isso que você tem que fazer caro leitor. Desviar-se dessas
pessoas que te criticam, caluniam, injuriam e não aceitam a sua unção. O
que eles mais querem é questionar a unção sobre ti e o valor que ela
tem: “Mas o que nos confirma convosco em Cristo, e o que nos ungiu é Deus” (II Cor.1:21). Não permita que nada, mas nada mesmo roube a convicção da unção sobre sua vida, nem mesmo seus irmãos.
O
que Davi precisava não era que seu irmão ouvisse suas palavras,
aceitando o desafio de Golias, ele precisava que alguém ligado ao Rei
Saul fizesse chegar a seus ouvidos sua intenção de lutar com o gigante. E
ele sabia que Eliabe, mesmo sendo seu irmão de sangue, jamais
permitiria que Saul ouvisse seu desejo de vencer Golias. O orgulho
próprio de seu irmão era demasiadamente grande para permitir isso.
Ele
então simplesmente vai falar a outra pessoa, que imediatamente fez
chegar aos ouvidos do rei, que manda chamar o pequeno mas ungido
guerreiro. A primeira resistência havia sido vencida, com Davi ignorando
seu irmão mais velho. Mas outra resistência viria.
RESISTÊNCIA EXTERNA
A
segunda resistência que ele enfrentou, é uma resistência comum que
muita gente enfrenta também, e a resistência externa, de pessoas de
fora, que talvez se deixam influenciar pela aparência. Enquanto que a
interna é mais por ciúmes ou inveja, a externa, é motivada pelo
desconhecimento das pessoas de nossa capacidade ou condições.
Imagine-se
no lugar de Saul, enfrentado uma pressão de quarenta dias, e você já
tentou de tudo para motivar alguém a lutar contra Golias, mas não
consegue ninguém disposto a isso. De repente você se encontra frente a
frente com um adolescente, com cara de inexperiente, dizendo-se disposto
a lutar e derrotar o gigante. Seria muito difícil você aceitar isso não
é?
Cadê
o “curriculum” do guerreiro? Cadê as experiências anteriores que o
credenciava a isso? Entra em cena então a perspicácia de Davi: “...Não desfaleça o coração de ninguém por causa dele, teu servo irá e pelejará contra este filisteu” (I Sam.17:32) Trocando em miúdos, Davi estava dizendo: “deixa comigo rei. Vou mostrar para esse sujeito com quantos paus se faz uma canoa”.
Saul
tenta argumentar, mostrando a Davi sua inexperiência. O pequeno
guerreiro então resolve abrir o jogo, e conta ao rei, algo que ele nunca
revelou, nem mesmo a sua família: “...Teu
servo apascentava as ovelhas de seu pai, e vinha um leão ou um urso e
tomava uma ovelha do rebanho, e eu saia após ele, e o feria, e a livrava
da sua boca... Assim, feria o teu servo o leão como o urso, assim será
esse incircusiso filisteu como um deles, porquanto afrontou os exércitos
do Deus vivo” (I Sam.17:34a36).
Davi
lançou mão de um recurso que não havia se utilizado até então, contou
ao rei suas experiências secretas e pessoais com Deus: A derrota de
animais selvagens que ousaram apoderar-se do rebanho que ele cuidava.
Ninguém lerá em parte alguma da Bíblia, Davi fazer menção desse fato com
mais ninguém, a não ser o rei.
Querido
irmão, existem experiências que Deus te dá, que não devem ser
repartidas com qualquer um. São experiências para momentos específicos.
Quando você enfrentar resistências externas que virá de pessoas
investidas de autoridade espiritual, e que questionarão suas reais
intenções em relação a seus sonhos e desejos. É nesse momento que você
deverá apresentar seu “curriculum” espiritual.
EXPERIÊNCIAS SECRETAS COM DEUS
Jacó teve uma, no vau de Jaboque, quando deixou sua família sozinha e foi se encontrar com Deus do outro lado do vale: “Jacó porém ficou só, e lutou com ele um varão, até que a alva subia” (Gen.32:24).
Moisés teve seu momento a sós com Deus, em cima do monte Sinai: “...o povo não poderá subir ao monte... subirás tu e Arão contigo...” (Ex.19:23e24).
Josué teve seu encontro secreto com o anjo do Senhor, em que todo o plano de conquista de Jericó foi revelado a ele: “E
sucedeu que, estando Josué ao pé de Jericó, levantou os seus olhos, e
olhou, e eis que se pôs em pé, diante dele um homem que tinha na mão uma
espada nua...” (Jos.5:13).
Pedro,
Tiago e João foram ao monte da transfiguração com Jesus, e viu Moisés e
Elias, que falavam com Ele, ao iniciarem a descida do monte, receberam
de Jesus a ordem: “...A ninguém conteis a visão até que o Filho do Homem seja ressuscitado dos mortos” (Mat.17:9). Experiências com Deus não podem ser contadas a esmo.
Paulo
foi levado ao terceiro céu, e viu coisas que aos ouvidos humanos não é
lícito contar, e para que não contasse, o próprio Deus interveio para
segura-lo em silêncio: “...foi me dado um espinho na carne...” (II Cor.12:7).
Caro
irmão, experiências com Deus são para ser contadas em momentos
específicos determinados pelo próprio Espirito Santo, para convencer
àqueles que nos impõe resistências. Foi assim que Davi conseguiu
convencer Saul, para lutar e vencer Golias. Tenha certeza que Deus irá
convencer aqueles que descrêem de sua unção, ainda que para isso Ele
tenha que lançar mão de seus meios especiais para isso. Que Ele te
abençoe muito.
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
"Quando Deus quer fazer um milagre maior"
Erramos
em pensar que Deus vai agir nas nossas vidas, exatamente como agiu na
vida de outras pessoas, ou que Deus vai agir no tempo que achamos que é o
certo ou que é o limite.
As vezes nos perguntamos porque as coisas não acontecem em nossas vidas, ou porque Deus age de tal forma na vida de nosso irmão e não faz o mesmo conosco. As vezes as coisas parecem que não tem mais solução, parece que o tempo acabou e não há mais nada a se fazer.
E então dizemos que se Deus tivesse agido antes as coisas não teriam chegado ao ponto que chegaram, ou seja, aparentemente sem solução.
Erramos em pensar que Deus vai agir nas nossas vidas, exatamente como agiu na vida de outras pessoas, ou que Deus vai agir no tempo que achamos que é o certo ou que é o limite.
Lemos na palavra de Deus um história que nos leva a pensar em como Deus quer agir em nossas vidas.
João 111 Ora, estava enfermo um homem chamado Lázaro, de Betânia, aldeia de Maria e de sua irmã Marta.2 E Maria, cujo irmão Lázaro se achava enfermo, era a mesma que ungiu o Senhor com bálsamo, e lhe enxugou os pés com os seus cabelos.3 Mandaram, pois, as irmãs dizer a Jesus: Senhor, eis que está enfermo aquele que tu amas.4 Jesus, porém, ao ouvir isto, disse: Esta enfermidade não é para a morte, mas para glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela.Lázaro estava doente e logo mandaram avisar Jesus, pois sabiam que Ele o podia curar , como já havia feito com outras pessoas.
Mas os planos de Jesus eram diferentes dos planos daquelas pessoas.
5 Ora, Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.Ao invés de correr para curar Lázaro, ele ainda ficou dois dias onde estava. Mas Porque? Será que Ele não queria curar Lázaro?
6 Quando, pois, ouviu que estava enfermo, ficou ainda dois dias no lugar onde se achava.
Voltando ao versículo quatro, vemos uma declaração de Jesus que explica o porque de sua demora..
4 Jesus, porém, ao ouvir isto, disse: Esta enfermidade não é para a morte, mas para glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela.Porém, quando Jesus chega a Betânia, Lázaro já havia morrido.
17 Chegando pois Jesus, encontrou-o já com quatro dias de sepultura.Será que Jesus se atrasou?
Foi exatamente isso que Marta e Maria pensaram. E é exatamente isso que pensamos, quando nossos problemas chegam a um ponto que parece não ter mais jeito, pensamos logo, que Deus não agiu e que agora não tem mais jeito.
20 Marta, pois, ao saber que Jesus chegava, saiu-lhe ao encontro; Maria, porém, ficou sentada em casa.Não acreditamos no que diz a palavra de Deus:
21 Disse, pois, Marta a Jesus: Senhor, se estivesses antes aqui meu irmão não teria morrido.
Efésios 3:20Marta sabia que Jesus era poderoso, mas não acreditava que Ele usaria seu poder naquela situação.
Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera,
23 Respondeu-lhe Jesus: Teu irmão há de ressurgir.Muitas vezes, nós estamos como Marta, sabemos que Deus tem poder para fazer o impossível, mas não acreditamos que vá fazer isso por nós.
24 Disse-lhe Marta: Sei que ele há de ressurgir na ressurreição, no último dia.
Marta não entendeu que Jesus queria fazer na vida de Lázaro, mais do que já havia feito na vida de outras pessoas. Para que Jesus fizesse um milagre sobrenatural, Lázaro teve que morrer.
Se Jesus tivesse chegado antes da morte de Lázaro, aquele seria um milagre como os outros, seria simplesmente mais uma cura.
Mas Jesus queria fazer algo maior, queria um milagre sobrenatural. Jesus queria que fosse comentado em toda região a grandiosidade do poder de Deus manifesto na vida de Lázaro.
Mas para isso, Lázaro teve que morrer.
Talvez a situação que você tem passado, parece que não tem mais solução, parece que já não há mas tempo para que nada seja feito, aparentemente, tudo está perdido.
Mas enquanto você vê a morte, Deus vê a oportunidade, de demostrar a grandiosidade do poder dEle na sua vida.
Muitas vezes estamos buscando um milagre de Deus, que acreditamos ser algo sobrenatural, mas na verdade o que Deus quer fazer nas nossas vidas, é muito maior do que esperamos.
Lembre-se, foi preciso que Lázaro morresse para que Deus fizesse um milagre sobrenatural e diferente na vida dele, de forma que todos que o conheciam puderam ver o poder de Deus.
Não pense que tudo está acabado, Jesus está chegando, ele virá na hora certa com seu milagre sobrenatural.
terça-feira, 11 de outubro de 2011
"Um bichinho chamado desânimo"
Aquele
que aceita o desânimo está fadado a fracassar e ficar no caminho,
perdendo a recompensa eterna que está reservada aos corajosos e aos
espiritualmente otimistas. (Apocalipse 3: 11-13).
1. Introdução
Existe um filme dos estúdios Walt Disney que conta uma história do tipo “Alice no país das maravilhas”, contendo um episódio de luta entre duas mulheres mágicas.2. O grande desafio nascido de algo aparentemente pequeno
A tática de luta entre elas era a de se transformarem em seres diferentes a cada momento: quando uma virava um rato, a outra se transformava em gato. Para vencer o gato, surgia a figura do tigre, que era colocado sob a ameaça de um rinoceronte, enfrentado por um dinossauro.
A disputa continua até o ponto em que uma delas assume a forma de um imenso dragão voador, cuja aparência é de um ser imbatível. A batalha parecia ter chegado ao fim, quando a outra simplesmente desaparece.
A primeira reclama que as regras do combate não permitiam o uso da invisibilidade, e que estaria havendo trapaça, no que é contestada com a declaração de que não havia ocorrido o uso da invisibilidade, mas sim a transformação de uma delas em um micróbio invisível de uma doença mortal aos dragões, que agora se encontrava na corrente sanguínea do monstro.
Não é preciso detalhar o fato de que a esperteza resultou na vitória da mulher que adquirira a forma minúscula do gérmen fatal.
Certamente essa história não passa de um desenho animado para distrair crianças, mas nela está contido um sentido prático, que não está longe de nossas ações diárias, nos mais variados campos das atividades.
Curiosamente, há momento em que os gigantes da vida, as montanhas do caminho, são vencidos e superados, mas os micro inimigos e o cascalho que estão sobre a estrada nos atrapalham, nos derrubam e fazem com que percamos nossos objetivos e sonhos.
O maior desafio do cristão não é propriamente ter as coisas, mas sim a consciência de que “ podemos ter” tudo o que nos for necessário, uma vez que o Senhor é nosso pastor e não estamos fadados a ter falta ( Salmos 23 ). Também Paulo nos orienta sobre o estarmos tranqüilos em abundância ou em carência.
Quando assumimos que “não podemos ter”, mesmo que cercados de tudo o que é bom, encontramos sofrimento, dor, tristeza e derrota, já que nossa mente não aceita que dias melhores virão, ao mesmo tempo em que nosso coração se apavora pela possibilidade de se perder o que temos no presente.
O maior indutor desse estado de espírito é o desânimo. Ele é tão bem preparado para desmobilizar a vida abundante prometida por Jesus ( João 10:10 ) que, em razão de sua tarefa, me atrevo a qualificá-lo como um ente dotado de vida própria, e por isso chamo-o de “bichinho”.
3. A atuação do desânimo na vida do cristão
Embora nós, os cristãos, tenhamos por costume enfatizar pontos altos das Escrituras, fazendo seus personagens nossos “heróis”, cujo exemplo deva ser seguido, a vida não é fácil, e tanto nosso dia a dia, como aquele dos servos de Deus do passado, envolvem momentos de profundo desafio.
Relembremos dois momentos da vida de Moisés:
MOMENTO 1- Moisés estende a sua vara e faz com que as águas do Mar Vermelho se abram:
“Então disse o Senhor a Moisés: Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem.
Então Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, e o Senhor fez retirar o mar por um forte vento oriental toda aquela noite; e o mar tornou-se seco, e as águas foram partidas.”
Êxodo 14: 15:26
MOMENTO 2- Moisés entra em desespero, desanima de sua missão, por causa do mesmo povo que havia cruzado o Mar Vermelho e saído de Egito, e pede a Deus que risque seu nome do Livro da Vida.
“Assim tornou Moisés ao Senhor, e disse: Ora, este povo pecou pecado grande fazendo para si deuses de ouro.
Agora pois perdoa o seu pecado, senão risca-me, peço-te, do teu livro, que tens escrito.”
Êxodo 32 30-35
( Êxodo 33:12-17 e Números 11: 11-15).
De acordo com as palavras de Jesus( Lucas 10:20 ), ter nosso nome escrito no Livro da Vida é algo absolutamente superior a qualquer outra coisa. Significa a segurança de uma vida eterna junto de Deus.
Tão grande foi, contudo, a frustração de Moisés diante das dificuldades em cumprir a missão a ele confiada por Deus, que o sentido de valor se desvaneceu sob o peso do desânimo, e pediu algo inaceitável: perder a oportunidade de viver o eterno.
Isso parece ser algo destituído de lógica, mas se enquadra perfeitamente na ação do inimigo para nos colocar distantes de Deus.
De certa forma, Moisés colocou sua missão acima da relação pessoal com o Senhor, um erro perigoso no qual qualquer um pode incorrer.
É verdade que a Bíblia promete a remoção de montanhas pela fé ( Mat 17:20 ), e isso é uma verdade tão significativa que nossos inimigos, liderados pelo adversário de Deus, o diabo, procuram outras técnicas para atacar.
Pense naquele pneu que amanheceu furado, exatamente quando você está atrasado para uma reunião, a tal matéria da escola que parece impossível de ser aprendida e cujo professor é um tremendo carrasco, ou do recibo do imposto de renda que some no dia em que a Receita Federal coloca você na malha fina.
Essa listagem poderia ir bem longe e incluiria, certamente, fatos que acontecem conjugados do tipo: óculos de grau que quebra exatamente quando você teria que fazer aquele teste difícil para um novo emprego que espera há meses, e igualmente a chave na porta da rua que quebra na fechadura.
As “pedrinhas” que são colocadas em nosso caminho têm uma aparência praticamente inofensiva, mas seu potencial de atrapalhar nossa existência, e mesmo a nossa fé, é bastante grande.
Aqui é que entra em cena o “bichinho” , pequeno, quase invisível, mas tão destrutivo como um vírus mortal, chamado “desânimo” .
Uma das razões pela quais ele é tão incômodo e nocivo deriva do fato de que, sendo gerado por estímulos externos, se instala no interior da pessoa, crescendo, e a partir dos sentimentos humanos, emerge subitamente com todo seu potencial destruidor.
Por outro lado, sua consistência é aquela de um “fantasma”, não podendo ser “agarrado” por meios comuns, lançando raízes desde o passado distante até o futuro, de forma sutil e insidiosa.
Como um bom “bichinho”, ele penetra em todas as “frestas” da nossa mente, em todos os “pontos fracos” que a vida produziu em nossa estrutura emocional, passa sob portas que pensávamos fechadas.
Todos temos “pontos fracos e frestas” da mente, geradas por nossa educação, a educação que recebemos e que, nem sempre, foi fundada na Bíblia. Conta também o remorso de erros passados, que deveriam estar esquecidos pois Jesus já os perdoou, as agruras causadas por desilusões emocionais, carência de dinheiro, falta de afeto, entre outros.
Com grande agilidade ele se desvia de armas que foram projetadas para vencer gigantes. Uma vez instalado, o “bichinho” se alimenta daquilo de frágil e mau que está nosso interior, além de aproveitar, por meio de nossos sentidos, de uma variedade de alimentos que existem no mundo( Gal 5:1-21: os frutos a carne ).
Seguramente, o “desânimo” é um dos “office boys”, um dos mensageiros do diabo, colaborando em tudo que pode para a realização da tarefa do inimigo que é “roubar, matar e destruir” ( João 10:10 ).
Embora essa meditação possua um claro direcionamento à Palavra, pois sem ela não podemos dar suporte a qualquer idéia, gostaria de frisar que conheço bem a dinâmica do “bichinho desânimo” .
Nasci em lar cristão, mas com a morte de meu pai, quando eu contava seis anos de idade, fiquei face a face com a pobreza e em uma cidade como São Paulo, onde a perspectiva de estudar era remota.
Mesmo assim comecei meus estudos à noite, trabalhando durante todo o dia. Tal esquema certamente não era nada conveniente, pois chegava, “dia após dia” às aulas completamente cansado, o que resultou na perda não de um, mas de vários anos de estudo.
Essa situação me levou ao “desânimo” , pois não é nada fácil lutar um ano inteiro, gastar dinheiro e não conseguir aprovação. Certamente muitos de vocês leitores desta página conhecem a sensação.
Cheguei à conclusão de que não valeria a pena insistir, o negócio era arranjar um “empreguinho qualquer” e deixar de lado essa história de formação acadêmica.
Deus, porém é muito bom( Salmos 52:1 ) e meu tio, Virgil Frank Smith, um dos mais antigos missionários americanos no Brasil, me disse: “Não desista, você vai conseguir”.
Resumindo, posso dizer que estudei matemática, formei-me em Engenharia Civil, por uma universidade federal, fiz vários cursos de pós graduação e obtive um grau de Mestrado ( MSC) em uma Universidade na Inglaterra. Felizmente, o bichinho não conseguiu me pegar nisso.
Sem dúvida, a vida de cada um de nós é diferente, especial, mas cabe considerar, que mesmo diante de uma situação inicial de desânimo, devemos lembrar que para Deus tudo é possível e continuar a lutar, com ou sem forças. Difícil talvez, mas essencial.
Tenho outras experiências de como o desânimo tentou me iludir em outros campos da vida profissional, financeira, sentimental e até religiosa, quando o diabo se apresentou de forma visível para mim e procurou que eu desanimasse, mas a esse respeito poderemos falar em outra ocasião. Vamos retornar a um interessante exemplo bíblico que nos é trazido pela experiência do profeta Jonas.
“ Então Jonas saiu da cidade, e assentou-se ao oriente da cidade: e ali fez uma cabana, e se assentou debaixo dela,à sombra (1) , até ver o que aconteceria à cidade.
E fez o Senhor Deus nascer uma aboboreira, que subiu por cima de Jonas, para que fizesse sombra sobre a sua cabeça, a fim de o livrar do seu enfado: Jonas se alegrou em extremo por causa da aboboreira(2).
Mas Deus enviou um bicho , no dia seguinte ao subir da alva, o qual feriu a aboboreira, e esta se secou (3).
E aconteceu que, aparecendo o sol, Deus mandou um vento calmoso, oriental, e o sol feriu a cabeça de Jonas (4) ; e ele desmaiou, e desejou com toda a sua alma morrer, dizendo: Melhor me é morrer do que viver” ( 5).”
Jonas 4: 5-8
A respeito dessa passagem podemos apreender o seguinte:
• Quando nos assentamos para “pensar na vida”, e paramos de pensar em Deus e de agir para resolver os problemas, o “bichinho” ganha força.
• Queremos ter “todas” as bênçãos divinas e nos alegramos quando as podemos desfrutar. O bem estar em excesso nos tira a fibra, afasta nosso pensamento do que é espiritual ( Pv 30:8-9), abrindo mais espaço para o “desânimo”.
• Se o bicho enviado por Deus, que era uma prova e uma forma de esclarecimento para o profeta renitente, houvesse picado Jonas, provavelmente nada aconteceria. Ao atacar a planta, ponto fraco daquele homem pelo prazer que sentia com a “sombrinha” ( onde está o tesouro está o coração Lc 12:34 ), o efeito foi rápido e profundo.
• Quando se fala em “desmaiar”, não se está apresentando algo necessariamente literal, mas demonstrando o abatimento que o desânimo provoca nas pessoas.
• Pode parecer que essa história do “bichinho” é algo de pequeno efeito e facilmente superável mediante um “bom papo” com os amigos, uma visita ao shopping, ou uma diversão qualquer, mas na realidade é de feito muito profundo, chegando a extremos.
Pare por um instante, e avalie se em alguma ocasião já não se sentiu como o profeta Jonas, de tal forma que uma “plantinha” tão acalentada na sua vida foi “picada” por um bichinho desânimo, e lhe pareceu que tudo estava acabado, que não valia mais lutar pela vida.
Tais ataques do desânimo são encontrados em vários relatos bíblicos e atingiram pessoas fracas ou mesmo aquelas de alto nível espiritual, heróis da fé, exemplos de vida. Dentre eles podemos citar:
CAIM : Tendo cometido uma primeira falha, que poderia ter sido reparada, entrou em pânico, perdeu o ânimo e ampliou seu erro até um ponto irreversível ( Gênesis 4:1-9 ). Observe que não podendo ser enquadrado entre os heróis da fé, ele tinha o privilégio de viver em um mundo onde não existia, ainda, a figura da violência entre os homens e,menos ainda, da morte.
Teoricamente ele deveria estar isento de qualquer pressão do ambiente, de marcas do passado, de influências familiares negativas, mas, mesmo assim, teve, por seu estado de espírito, a audácia de “inaugurar” os homicídios, que hoje são tão comuns.
ELIAS : Era um homem profundamente entrosado com Deus, mas de qualquer maneira, era apenas um homem (Tiago 5: 17-18), que após a memorável vitória contra os profetas de Baal , sentiu o peso das ameaças de Jezabel e duvidou da validade de seu trabalho, tendo desanimado até desejar a morte ( I Reis 19: 1-18 ).
JOÃO BATISTA : O maior homem nascido de mulher ( Mateus 11:11 ), destemido em sua pregação, tendo apresentado o “Cordeiro de Deus” ao mundo, entrou em uma crise de desânimo na prisão, não sabendo se havia cumprido sua missão( Lc 7:18-23 ).
A MULHER DE JÓ : Uma “madame” despreparada para enfrentar desafios, ficou completamente desanimada quando seu esposo não era mais detentor de bênçãos especiais como homem justo, e propôs que ele abandonasse o Senhor e morresse. Isso nos indica que temos que ir diretamente a Deus, sem nos ater as pessoas, e que parente de justo não é necessariamente justo ( Jó 2: 9-10 ). Muitas vezes convivemos com a benção, freqüentamos a benção, mas não suportamos a menor brisa de desafio, desanimando rapidinho.
O POVO DE ISRAEL : Contaminados pelo desânimo dos espias enviados à terra prometida, também perderam o ânimo e desistiram de se apropriar da benção, com ela ao alcance de suas mãos ( Nm 13: 21-22 e 14: 1-5 ).
ISAÍAS E GIDEÃO : Dois homens chamados por Deus e que queriam desanimar mesmo antes de iniciar suas missões, pelo fato de estarem com o olhar fixo nas suas limitações, desapercebidos de que o poder divino se mostra mais intenso diante de nossas fraquezas ( Juízes 6: 11; Isa 6: 1-5; Hb 4:15 ).
O desânimo tem a facilidade de chegar bem perto de nós, em uma estratégia que pode até parecer nosso “amigo”, muito condescendente com nossos problemas. Ele nos oferece um falso “carinho” e nos promete o consolo do esquecimento afirmando: “Deixe de lutar, você já sofreu demais, relaxe, descanse em meu regaço.”
Essa aproximação foi exemplificada no segundo livro de Samuel 20: 9-10 , quando Joabe feriu a Amasa quando o abraçava, em um aparente gesto de amizade.
O diabo procurou aplicar esse golpe em Jesus por duas vezes. A primeira diretamente no episódio da tentação, procurando que Jesus não morresse na cruz mediante um “trato” aparentemente vantajoso com Ele( Mt 4:8-10 ) e, na segunda, usando o discípulo Pedro, que O admoestou para que tivesse pena de sua própria vida( Mar 8:31-33 ). Seguramente isso não funcionou com o Mestre, mas poderia nos atingir.
Como Jesus é o nosso modelo, devemos observar sua recomendação para vencer situações de provação:
“Tenho vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo ( o inverso do desânimo ) , eu venci o mundo.”
João 16:33
Quando o “bichinho” ataca, sua meta são as três coisas essenciais que norteiam a vida do cristão ( I Cor 13:13 ):
A FÉ , pois sendo o desânimo algo imaterial, ele atua exatamente no campo daquilo que “não pode ser visto e que ainda se espera” ( fundamento da fé – Heb 11;1 ), impedindo que possamos agradar a Deus( Heb 11:6 ).
A ESPERANÇA , na medida em que se coloca entre nós e as promessas de Deus, embaçando a visão do futuro ( Cristo em nós é a esperança da glória – Col 1;27 ), dando ao diabo a oportunidade de apresentar suas teses de que não existe Deus, e que se Ele existe não se importa com você, sendo impossível o perdão dos pecados, a recepção de bênçãos, a salvação, a volta de Cristo e a ressurreição.
Um exemplo clássico da Palavra a esse respeito é aquele relativo às irmãs de Lázaro, que se dirigiram a Jesus completamente desanimadas, pois haviam perdido a esperança de salvar sua vida ( João 11: 1-45 ).
O AMOR , pela simples razão de que o desânimo tira a força interior do homem, sua motivação e, conseqüentemente, sua coragem. Isso equivale a ter medo, que é um elemento capaz de anular o amor ( I João 4:18 ).
Quando o amor preenche o coração e a mente de uma pessoa, ele lança fora o medo e também não admite o desânimo, uma vez que tem uma missão de vida voltada para os outros e não para si mesmo.
E a famosa depressão tem origem em qual elemento de nossa vida diária?
O “bichinho desânimo” está bastante comprometido com a incidência dessa “enfermidade”, que cresce dia a dia no mundo de hoje, mesmo porque a depressão tem origens que não podem ser explicadas unicamente por fatores de natureza física.
Isso tem a ver com os prenúncios do fim, e está registrado que no momento em que se manifestar a realidade de Cristo e do grande julgamento, o desânimo será tão completo que não restará força nos homens, nos termos do que vimos na narrativa sobre o profeta Jonas:
“Homens desmaiarão de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo. Porquanto as virtudes do céu serão abaladas.” Lucas 21:26
“...Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?”
Lucas 18:8
A força destrutiva do “desânimo” tem grande relação com sua capacidade de se auto alimentar em um círculo vicioso conhecido por Davi, que nos advertiu que “um abismo chama outro abismo” ( Salmos 42:7 ) . É importante, como se recomenda no combate ao alcoolismo, “evitar o primeiro gole de desilusão e negativismo”.
Quando a tristeza nos envolve, fica muito difícil ver a benção, mesmo que ela esteja ali ao nosso lado. Veja o que aconteceu aos discípulos de Jesus no caminho de Emaús, que “choravam” a morte de seu Mestre dirigindo-se exatamente a Jesus, que já havia ressuscitado, vencendo a morte, o inferno e o diabo ( Lucas 24:13-35 ).
Algumas das mais expressivas vitórias da Bíblia estão diretamente associadas à determinação de pessoas que não desanimaram diante de situações adversas.
PERSONAGEM | EVENTO | REFERÊNCIA |
Jacó | Lutou com Deus | Gen 32:22-32 |
Jô | Renasce do zero | Jó 1:22 |
Josué | Luta sempre | Josué 1: 1-19 |
Eliseu | Quer o dobro | II Reis 2: 1-11 |
Paulo | O bem vence o mal | II Cor 4:8 |
Se você está imaginando que essa meditação parte de um otimista inveterado, que se lança a idéias ilusórias somente para disfarçar os problemas, devo assegurar que me situo entre os pessimistas e os realistas.
A primeira impressão que me vinha normalmente, quando me deparava com uma situação muito difícil, era de que “não havia solução possível”.
Aprendendo com Deus fui, pouco a pouco, descobrindo que “sempre há uma solução para tudo”, e que Ele tem propósitos que ficam acima da nossa capacidade de acompanhamento.
A partir desse ponto, certos versos bíblicos se tornaram meus favoritos para os momentos difíceis, e recomendo que você também os coloque em sua agenda de leituras .
Certamente eles são uma companhia bem mais produtiva do que o telefone através do qual você fica contando para todos “quão miserável é a sua vida”.
“Quem há entre vós que tema a Jeová, e ouça a voz do seu servo? Quando andar em trevas, e não tiver luz nenhuma, confie no nome do Senhor, e firme-se sobre o seu Deus.”
Isaías 50:10
Deus proverá( Gênesis 1:1-19); Eu sei em quem tenho crido ( II Tim1:12)
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